

CONCLUSÕES: O estudo indicou alterações na cinemática da marcha do membro acometido de indivíduos hemiparéticos após acidente vascular cerebral, comparando com a normalidade e com o membro contralateral, caracterizando a presença de um padrão flexor incomum. Observou-se ainda, menor variação angular (flexão/extensão) no joelho do membro afetado quando comparado com o sadio. Com relação às variáveis angulares, os indivíduos demonstraram diferença significativa da normalidade em todas as variáveis, exceto flexão de quadril. Considerando a comparação entre os membros inferiores, o comprimento do passo e o tempo do passo foram significativamente maiores no hemicorpo acometido. Foi identificada diferença significativa na cinemática linear da marcha do membro afetado para todas as variáveis estudadas. RESULTADOS: Foram estudados oito indivíduos adultos, com idade entre 43 a 59 anos, de ambos os sexos.

O nível de significância adotado foi p<0,05. Para análise de dados foi utilizada estatística descritiva, teste t para média de uma amostra e teste t pareado. A análise cinemática da marcha foi realizada no Laboratório de Análises Biomecânicas do Movimento Humano da mesma instituição, seguindo o protocolo de Laroche. MÉTODOS: Estudo transversal, no qual participaram indivíduos adultos com hemiparesia espástica após acidente vascular cerebral, selecionados na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Caxias do Sul. RESUMO OBJETIVOS: Avaliar a cinemática linear e angular da marcha em pacientes hemiparéticos espásticos após acidente vascular cerebral, considerando os valores da normalidade e o membro não afetado.
